quinta-feira, junho 27, 2013

CEDUP COMEMORA SEUS 73 ANOS


selo CEDUP 73 anos


O CEDUP Caetano Costa comemorou na última quarta feira 26/06, 73 anos de história e de compromisso com a sociedade. O Colégio Agrícola  foi fundado em 24/06/1940, tendo seu funcionamento inicial na cidade de Lages (hoje Centro de Ciências Agroveterinárias CAV), a partir de 1979, foi transferido para o município de São José do Cerrito, onde funciona até os dias de hoje.

Don Irinei e Padre Nilvaldo

Os festejos começaram logo cedo. Às 09:30 hs deu-se início com uma missa , onde o Bispo Diocesano Don Irineu de Lages, acessorado pelo padre Nivaldo de São josé do Cerrito, ministrou para cerca de 200 pessoas entre Professores, servidores, alunos e convidados. Don Irineu trouxe uma mensagem sobre o amor, enfatizou a unidade entre a comunidade escolar, um clima de fé e de adoração marcou a manhã. 

Logo após a missa os festejos continuaram até ao meio dia, onde, um grande almoço foi servido aos convidados e na feita o Diretor do CEDUP profº Humberto Aloízio de Oliveira deu seu discurso de agradecimento , frisou as dificuldades encontradas para o bom funcionamento da escola e aproveitou o ensejo para pedir as autoridades presente mais apoio e comprometimento, ao término de sua fala o profº Humberto destacou a





presença do  Secretário de Desenvolvimento Regional de Lages sr° Gabriel Ribeiro, que tomou a palavra e se comprometeu em dar mais atenção ao CEDUP, destacou que conhece bem os problemas enfrentados diariamente  pela equipe funcional da escola frisando alguns pontos de urgencia, como o predio que incendiou em dezembro de 2011 e até o momento nada foi feito para reparar o local, também falou sobre nossos equipamentos como tratores, ferramentas etc, que ja estão defasados e obsoletos

Gabriel ressaltou também que esta disposto a investir na  escola e deu uma grande notícia. Foi aprovado pelo governo do estado a compra de um trator traçado, uma ensiladeira, um pulverizador, um batedor de cereais e um subsolador, o investimento irá custar cerca de R$ 200.000,00, e será entregue ja no prazo de 30 dias, dando assim mais condições de aprendizagem aos nossoas alunos.  

Aluna e funcionárias
A tarde mais atrações foram realizadas, alunos, servidores e professores, se uniram para fazer a dança da quadrilha, com bom humor e descontração a brincadeira tomou proporção e foi um festival de risos. Os alunos do Terceiro ano organizaram um bingão e muitos premios foram distribuídos!!!


segunda-feira, junho 17, 2013

Escola ensina alunos para a lida no campo


Escola ensina alunos para a lida no campo

São José do Cerrito, 08 e 09/06/2013, Correio Lageano, por Adecir Morais



Estudantes intercalam aulas práticas em teóricas no curso de técnico agrícola, preparando-se para o mercado de trabalho



O Cedup Caetano Costa, em São José do Cerrito, conhecido também como Escola Agrícola, na Serra, é referência na qualificação de jovens para o trabalho no campo. Os alunos saem do curso preparados para atuar na agricultura e, muitas vezes, empregados.




Localizada a 25 quilômetros de Lages, a escola conta com 210 alunos, dentre eles, 25 meninas, matriculados pelo sistema de internato e semi-internato. No local, cuidam de horta, pomar, animais, tudo de maneira profissional. Ao final do curso, saem capacitados para trabalhar em qualquer setor do campo.



O perfil dos estudantes é parecido. A maioria vive no meio rural, ajudando a família na lida do campo, e querem se profissionalizar para aplicar os conhecimentos nas propriedades. Mas também há alunos da cidade, que encaram o curso como uma forma de aprender uma profissão e seguir carreira na área.



O curso é integral e tem duração de três anos e meio, incluindo seis meses de estágio curricular em empresas do ramo credenciadas. A escola recebe principalmente alunos de cidades catarinenses e gaúchas. A maioria é filho de pequenos produtores rurais.



Os estudantes aprendem conteúdos do ensino médio e do técnico. A teoria é, claro, é aplicada em sala de aula. Já no campo, eles colocam em prática as técnicas agrícolas duas vezes por semana. Lidam com os animais, tiram leite, cuidam de hortas, dentre outras atividades.


80% dos alunos seguem carreira na área



De acordo com a assistente técnica pedagógica da instituição, Márcia Franzoi Zapeline, o curso tem como principal objetivo formar profissionais que conheçam as atividades de produção vegetal, animal, agroindustrial e paisagística para atender às necessidades do mercado dos diversos segmentos da cadeia produtiva do agronegócio.




“Os estudantes são capacitados para atuar nas empresas do ramo agropecuária e também para se tornarem um empreendedor em sua propriedade de origem”, explica ela.
Segundo Márcia, a escola tem como missão promover o ensino técnico e profissionalizante, visando à formação do cidadão para o mundo do trabalho. Reafirma que a maioria dos alunos encara o curso como uma porta de entrada ao ramo agropecuário.



“O perfil de nossos estudantes é voltado basicamente à agropecuária. Quem não se prepara para o ramo, opta por fazer curso superior de veterinária, agronomia ou zootecnia. Apenas 20% dos estudantes mudam de área depois que se formam”, declara.
Ela afirma que quem faz o curso sai pronto para o mercado de trabalho, e a maioria já fica empregado na empresa onde realizou o estágio.



Procura por vagas é grande



Para entrar no curso, o aluno precisa passar por um teste de seleção, uma vez que a procura é sempre maior que o número de vagas. Podem se matricular alunos que concluíram o ensino fundamental em qualquer escola.



As inscrições estão abertas e seguem até o final de novembro “Infelizmente, não podemos atender a todos os interessados. Só podemos receber a quantia de alunos que saem”, diz Márcia Zapeline, salientado que a unidade está completando 73 anos neste mês de junho.



Segundo ela, se houver desitência no primeiro mês, são chamados os alunos que ficaram de fora, de acordo com a ordem de classificação. Embora seja aberto para todos os estudantes, a direção procura inserir aquele que gosta do campo e que realmente vai aproveitar o curso. Vários critérios são analisados.



Rigor na disciplina é uma das marcas da escola



De acordo com Márcia Zapeline, o rigor na disciplina na escola é diferenciada. Todos os alunos vivem em alojamentos e precisam ter um bom comportamento. Em caso de descumprimento das regras, pode ser expulso da instituição. “A qualidade do ensino aqui está cada vez melhor”, assinala.



Uma das consquistas da escola foi obtida ano passado, quando o Cedup garantiu o primeiro lugar no Estado na avaliação do Conselho de Educação Agrícola (Conea). Os alunos do 3° ano realizaram uma prova de competência e conhecimento e  conquitaram a média 6.14, a melhor de Santa Catarina.



O aluno Luan da Cruz Bastos acertou 51 questões e foi o melhor colocado de Santa Catarina. A avaliação é realizada há pelo menos 10 anos, entre as 13 escolas agrícolas do Estado, entre unidades estaduais, federais e particulares.



Curso atrai  interesse de jovens até das cidades



A maioria dos estudantes quer seguir carreira área agropecuária




Além de alunos do meio rural, curso de técnico agrícola do Cedup Caetano Costa, em São José do Cerrito, na Serra Catarinense, também atrai jovens da cidade. É o caso da Nátali Zaparoli, de 15 anos, estudante do segundo ano, que mora em Lages. Ela, assim como os demais estudantes do meio urbano, mostram que lidar no campo não é apenas para filhos de produtores rurais.



“Eu adoro animais e quero fazer uma faculdade de veterinária”, diz ela, enquanto ajudava a vacinar um bezerro recém-nascido em uma das mangueiras da escola. Usando bota de borracha no meio da lama e do esterco do gado, ele mostrava habilidade para lidar com o animal.



A jovem diz que, apesar de não morar no campo, tem parentes que vivem no interior, e que isso a influenciou para procurar o curso de técnico agrícola. Para o colega de turma da jovem, Pedro Otávio, de 16 anos, que reside em Otacílio Costa, o conhecimento que está adquirindo irá abrir portas para novas oportunidades. Sem titubear, afirma que está com a escolha definida. “Quero ser engenheiro agrônomo”, afirma ele.




Quem também trocou o ambiente urbano pelo curso de agropecuária foi Mateus de Liz Souza Cruz, de 15 anos. Nascido em Ponte Alta do Norte, na região do Planalto Norte, diz que, depois de terminar o curso, quer fazer faculdade de engenharia florestal.
“Gosto de trabalhar com lavoura e análise de solo”,  ressalta o estudante, que está no 2º ano. Ele diz que foi com o tio que despertou para a trabalhar no campo. O tio tem propriedade rural no interior de seu município de origem.



Os colegas de sala Osvaldo Xavier Schons, de 16 anos; e Thiago Alexander (15), também encaram o curso com seriedade. Morador de Campo Belo do Sul, na Serra, o primeiro diz que gosta mais de lidar com o gado. “Meu pai é produtor de gado corte e quero me qualificar para ajudá-lo”, pontua.



Nascido na localidade e Pinheiro Ralo, em São José do Cerrito, Thiago também gosta de mexer com gado. “Gosto de lidar com o manejo dos animais, além de hortas e canteiros”, explica.




O Cedup é autossuficiente na produção de alimentos, ou seja, consegue manter-se com o que é produzido no local, como produtos agrícolas e carne. O excedente é vendido para os funcionários e alunos da escola.



Professor não largou suas origens



O Cedup tem uma área de 170 hectares, com lavouras de milho, dentre outros produtos agrícolas; produção de hortigranjeiros, criação de gado de corte e de leite, suínos, ovinos, pequenos animais, dentre outros. Conta com 20 professores, 45 servidores, dentre outros servidores administrativos.



A maioria dos professores, segundo a direção, formou-se na escola e hoje atua na área na própria unidade. É o caso Telmo Lima dos Santos, de 45 anos, professor de olericultura, que se formou em 1994. “Eu sempre gostei da área agrícola. Passei no concurso público e hoje estou feliz por estar aqui”, diz ele, que é natural de Correia Pinto, mas que mora em São José do Cerrito.



Para se dar bem na área, ele recomenda que o aluno deve gostar do que está fazendo. “O incentivo tem que vir casa, mas sempre estou falando a eles para que estudem e busquem ficar em sua comunidade de origem, aplicando os conhecimentos que adquiriram no curso”.



Santos reafirma que o aluno que passa pelo colégio agrícola pode atuar na área animal, vegetal, hortaliças, cultura de frutas, como a maçã, na área topográfica, dentre outras. “Ou seja, oferecemos uma leque grande de opções. O aluno que saiu daqui, campo de trabalho não vai faltar”, afirma.



Alem do mercado regional, o professor diz que, com a expansão do agronegócio no Brasil, faltam profissionais para trabalhar na área.  “Temos alunos daqui que estão indo embora para trabalhar no Mato Grosso”.




Ele finaliza alertando que  os meios de produção do setor agrícola está mudando rápido, e quem não buscar conhecimento pode ficar de fora do mercado. “Tem coisas que se faz hoje, e amanhã já é passado. Por isso, o conhecimento é importante”.



terça-feira, dezembro 11, 2012

CEDUP CAETANO COSTA É DESTAQUE EM MATÉRIA DO JORNAL CORREIO LAGEANO!!!

Escola recebe reconhecimento estadual

Escola recebe reconhecimento estadual
 11/12/2012,Correio Lageano, por Silviane Mannrich


Por meio de uma avaliação, o Cedup do Cerrito conquistou a melhor média do Estado entre as escolas agrícolas.



O Centro de Educação  Profissional Caetano Costa, de São José do Cerrito, garantiu o primeiro lugar no Estado na avaliação do Conselho de Educação Agrícola (CONEA). Os alunos do 3° ano realizaram uma prova de competência e conhecimento e  conquistaram a média 6.14, a melhor de Santa Catarina.

Clique aqui para ver a matéria na íntegra.



LISTA DE APROVADOS NO PROCESSO SELETIVO/2013




Em Ordem de Classificação!!!

Class. NOME
1º. Douglas Taufer Francisco
2º. Gabriel Teles de Souza 
3º. Mateus Felipe Alves Müller
4º. Hémerson Esmério de Oliveira
5º. Marlos dos Passos Wolff
6º. Lucas da Cruz
7º. Lucas da Cruz
8º. Willian Frederick Madruga dos Santos
9º. Joatã de Oliveira Cavalheiro
10º. William Pucci da Silva
11º. Gabriel serafim Julianelo
12º. Murilo Borges
13º. Antonio Gabriel de Lima Besen
14º. Eder de Souza Muniz
15º. Caroline Almeida Ribeiro
16º. Daniel M. de Mello
17º. Melina Wiggers de Melo
18º. Artur de Souza Mendonça
19º. Cleidavin Damagnol
20º. Eduardo luz de Souza
21º. Eduardo Lucio Andonini -
22º. Orli Mota dos Santos Jr.
23º. Gabriel França de Almeida
24º. Jackson Vicente de Souza
25º. Ana Cristina Rodrigues
26º. Bruno Vanin Fidelis
27º. Eduardo Chini de Souza
28º. Marcela Souza Ramos
29º. Bruno Antunes Hostin
30º. Vanessa Pradella Zanella
31º. João Vilmar Pinto
32º. Rodrigo Waltrick Oliveira
33º. Felipe Cruz Camargo
34º. Roger da Rosa Borges
35º. Kauly de Souza Camargo
36º. Jorge Osmani Córdova
37º. Henrique Pinheiro da Silva
38º. Hanahel Rodrigues Martins
39º. Felipe Ribeiro Costa
40º. Herick Leite
41º. Wilian Ortz da Silva Nepomuseno
42º. Caroline Rosa de Souza
43º. João Victor
44º. Pamela Fernandes da silva
45º. Carlos Eduardo A. de Carvalho
46º. João Victor
47º. Paloma de Jesus dos Santos
48º. Gustavo Rodrigues Padilha
49º. Mateus da Cruz dos Santos
50º. Guatavo Zapelini Abreu
51º. Marcelo Caetano de Souza
52º. Vinícius da Cruz Carvalho
53º. Andrei da Silva Dutra
54º. Adriano Augusto Debastiani
55º. Vitos Angel da Silveira Rodrigues
56º. Silverio Ortiz Pereira
57º. Andressa de Oliveira de Jesus
58º. Maiara de Fatima Vieira
59º. Nathan Francisco Tarun Padilha
60º. Ana Luiza da Silva de Lima
61º. Eduardo da Luz
62º. Leandro Couto
63º. Aleson Cardoso Santos
64º. André Rodrigues
65º. Claudinei Santos de Oliveira
66º. Maria Eduarda Lima de Souza
67º. Guilherme M. Silva
68º. Guilherme A. Michaltchuk
69º. Eriton Dionatan BorgesTucs
70º. Osmael Waltes Bresciani
71º. Jackson Vitor Muniz de Oliveira
72º. Marcos Vinicius Werlich
73º. Keise Sandri
74º. Fernando Dalpiva
75º. Indalécio Oliveira Schumaker
76º. Kenedy França da Luz
77º. Edinara do Amaral Lourenço
78º. Leandro França Mota
79º. Diego Ferreira Müller
80º. Kayo Vinícius Fernandes
81º. Mauro Bill Silva Barbosa
82º. Lucas Emanuel Cristofolli
83º. Tiago Alesxandro Stanck Athayde
84º. Murilo Rosa Frederico
85º. Denilson Rodrigues
86º. Lucas oliveira da Silva
87º. Gustavo Santos
88º. Moacir da Silva Paes
89º. Guilherme Marcon de Souza
90º. Érick Baucker Felix
91º. Douglas Fernando soares
92º. Jhenifer Cardoso Luciano
93º. Gustavo Mendes da Silva
94º. Marco Aurélio Jenting Werner
95º. Kosminn A. N. Paaté
96º. Mateus da Silva
97º. Maurício Prado dos Santos
98º. Daniel Nunes Andrade
99º. Kelvin Pinheiro
100º. Matheus Luiz Poroski
101º. Thiago R. Gonçalves
102º. Wellington Lucas Branco
103º. Diego Oliveira Farias
104º. Leonardo Camargo Mendes
105º. Gleison Ariel Rodrigues
106º. Heriques Gustavo de Oliveira
107º. Matheus Hubrel Pereira
108º. Cristian Adan Linz Almeida
109º. Geverson dos Santos Lopes
110º. Erick Garcia Silva

terça-feira, junho 28, 2011

CEDUP Caetano Costa, 71 Anos Construíndo Uma Sociedade Melhor


     O Centro de Educação Profissional Caetano Costa, Comemorou na última quarta feira (22/06), 71 anos de história, de compromisso com a educação e com a comunidade . Uma missa de ação de graças foi ministrada pelo padre Lindomar às 08:30 hs, dando início assim a uma série de apresentações culturais organizada pela direção da escola, e para abrilhantar ainda mais a festa a dupla sertaneja cerritense Edson e Orival deram seu show, deixando a celebração ainda mais empolgante. O encerramento deu-se ás 12:00 hs, onde um foi oferecido aos alunos e a todos os convidados um grande almoço de confraternização. 

“São estudantes que abdicaram do convívio familiar em nome do conhecimento porque sabem o que querem, e merecem essa homenagem”,

 disse o diretor Humberto Aloísio de Oliveira, destacando a importância da instituição.


     Várias autoridades estiveram presentes para comemorar e relembrar a história do CEDUP, lembrando que a instituição não só forma profissionais capacitados mais também forma cidadãos comprometidos com a sociedade e com o bem estar do povo, visto que muitos dos alunos formados pela escola exercem papel influente na política do nosso estado.
     O secretário do Desenvolvimento Regional - (SDR/Lages) Jurandi Augustini, se fez presente dando a sua parcela de cooperação com o colégio e comprometendo-se a buscar recursos para a melhoria de equipamentos e maquinários, reconhecendo que a escola necessita de apoio nesta área. O secretário  ressaltou também a importância da escola para a região e para o estado deixando claro as intenções do Governo Raimundo Colombo com o agronegócio e o envolvimento do CEDUP Caetano Costa: 
 “O governador Raimundo Colombo solicitou que a SDR organize núcleos capazes de alavancar o agronegócio, e estamos buscando parcerias. Nesse sentido, esta escola terá um papel importante na construção de projetos, o que será bom para os produtores e para os alunos”, disse o secretário.

terça-feira, junho 07, 2011

ESCOLA AGRÍCOLA: UMA PROPOSTA DE EDUCAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO REGIONAL

“Destruam as cidades e conservem os campos e as cidades ressurgirão.
Destruam os campos e conservem as cidades e estas sucumbirão.” (Abrahan Lincoln)


A história dessa escola construiu caminhos para o desenvolvimento de municípios essencialmente agrícolas. A relevância que este Centro têm na educação do/no campo, possibilita perspectivas socioeconômicas para as famílias que “ainda” permanecem no campo. O colégio agrícola e junto a ele, as populações rurais sofrem nestes últimos anos os impactos da Industrialização do campo e da crescente urbanização que assola pequenos municípios nas diversas regiões de SC.

E o que dizer do jovem que vive no campo, cheio de sonhos e que almeja realizá-los perto de sua família, da sua gente. Ele não dispõe de muitas escolhas. Os que conseguem avançar enquanto escolaridade ficam presos à um dilema complexo: Saem para estudar ou estudam para sair de cidades menores  do interior. Há um esvaziamento da força juvenil desses lugares. Um círculo vicioso se instala e o êxodo é a realidade para muita gente. Ao que parece, todos os caminhos levam a cidade. Sentimos a ausência de um desenvolvimento que construa propostas realmente preocupadas com a problemática rural.

Para o colégio agrícola os desafios se agigantam. As transformações ocorridas no mundo atualmente forçam as instituições a repensarem seus currículos e sua função social. Na atual conjuntura econômica globalizada que, ao mesmo tempo cria condições tecnológicas informacionais no processo produtivo, provoca drasticamente a redução da oferta de empregos e oportunidades; faz-se necessário abrir-se o leque de possibilidades para o jovem no campo. Não mais podemos prepará-lo, como se fazia nos moldes antigos, somente para treinamento da mão-de-obra funcional.

Os novos tempos, exigi-nos, a ampliação de perspectivas no que diz respeito ao mundo do trabalho. A partir disso, nos deparamos com o seguinte debate: o foco de nossos objetivos didáticos pedagógicos técnicos nos levarão a construir duas diretrizes contraditórias, uma delas é a qualificação profissional do jovem como técnico para atender a lógica do mercado, a outra é a possibilidade de torná-lo autônomo, voltado para sua propriedade, desenvolvendo-a, amparado pelo conhecimento apropriado durante o curso técnico.

Sua relevância social. A maioria dos estudantes são oriundos do meio rural, pequenos proprietários, baixa renda e por estes fatores a escola aumenta as perspectivas do jovem e de sua família. Os municípios na sua grande parte, dependem quase que exclusivamente da agricultura. Estes jovens inseridos socialmente tornam-se sujeitos protagonistas de mudanças quando retornam para seus lugares de origem. O conceito que essas escolas conseguiram ao longo de décadas, de história e tradição, faz com que sejam referências regionais para alavancar o desenvolvimento. Tem-se uma identidade e o trabalho objetiva a formação integral dos estudantes. A formação profissional destes jovens pelos CEDUPs agrícolas provocou impactos econômicos positivos quando estes adentram com seu conhecimento no processo produtivo em seus municípios.

Grandes desafios exigem grandes esforços. Ressignificar o ensino agrícola para os novos tempos, parece ser, o maior dos desafios vigentes.

Um aspecto a ser corrigido nas escolas agrícolas, no plano estrutural, são suas defasagens tecnológicas, o que dificulta o ensino das competências pertinentes ao mundo atual.

O colégio agrícola tem um papel fundamental no desenvolvimento regional. É reconhecido pela sociedade pelo relevante trabalho de formação profissional e preparação para a vida.

Que saibamos entender o tempo em que vivemos, intensificando nossos esforços para construir uma educação cada vez melhor, principalmente no campo, que é a função do CEDUP agrícola.

                                                                                         Por: Humberto Aloízio de Oliveira - Diretor

quarta-feira, junho 01, 2011

HISTÓRICO


O Colégio Agrícola Caetano Costa foi fundado em 24/06/1940, tendo seu funcionamento inicial na cidade de Lages (hoje Centro de Ciências Agroveterinárias CAV), a partir de 1979, foi transferido para o município de São José do Cerrito, onde funciona até os dias de hoje.
Através da Portaria E017-SED de 28 de março de 2000, o Colégio Agrícola Caetano Costa passou a se chamar de Centro de Educação Profissional (CEDUP) Caetano Costa.
Está localizado às margens da BR 282 – Km 244, na localidade de Itararé, distante 10 km da sede do município de São José do Cerrito e a 25 km da sede do município de Lages. A escola dispõe de recursos humanos, equipamentos, órgãos de assessoramento, Serviço de Integração Escola – Empresa (SIE/E), laboratórios didáticos e de produção. Possui uma área de 170 hectares onde desenvolve as atividades didáticas e de produção, tais como: Olericultura, Fruticultura, Bovinocultura de Corte e de Leite, Suinocultura, Ovinocultura, Piscicultura, Apicultura, Silvicultura, Jardinagem e Paisagismo, Avicultura de Corte e de Postura, Culturas Anuais, Permacultura e Indústrias Rurais.
O CEDUP Caetano Costa ministra o Curso Técnico em Agropecuária em concomitância com o Ensino Médio, tendo como entidade mantenedora a Secretaria de Estado da Educação e a Cooperativa Escola dos Alunos do CEDUP Caetano Costa (COOPERCOSTA).
O Curso Técnico em Agropecuária recebe alunos de várias regiões, na sua maioria oriundos da Região Sul recebendo também alunos de outros estados do Brasil, filhos de pequenos, médios e grandes produtores rurais, alunos oriundos de centros rurais e urbanos que, em regime de internato e semi internato, buscam uma filosofia de liderança, iniciativa, criatividade, responsabilidade, organização, planejamento e desenvoltura, para que com conhecimento teórico, prático e treinamentos de liderança, possam se tornar eficientes e competentes Técnicos em Agropecuária. Atualmente o CEDUP Caetano Costa, conta com 228 alunos regularmente matriculados, em período integral.
A Escola tem como missão: “Promover o Ensino Técnico Profissionalizante de excelência, visando a formação do cidadão para o mundo do trabalho, comprometido com as transformações sociais, como profissionais competentes, através de seu próprio negócio como profissional autônomo ou colaborador de empresa privada, contribuindo com o aprimoramento de um modelo econômico baseado no desenvolvimento sustentável.”
Tem como Filosofia: “Preparar o educando para o Exercício da Cidadania e para o mundo do Trabalho.”
O objetivo do curso é “Implementar a qualificação profissional através da otimização de recursos físico-humanos das instituições de ensino agrotécnico, formando um cidadão participativo, crítico e solidário, capaz de interagir e buscar o desenvolvimento sustentável nos aspectos sócio-econômico-ambiental.”
Em sua estrutura física a escola conta com salas de aula, biblioteca, refeitório, grêmio estudantil, laboratórios, ginásio, quadras desportivas e um moderno alojamento Essas instalações visam dar maior comodidade e privacidade aos nossos educandos proporcionando assim uma melhor qualidade de vida e aprendizado.
O Técnico em Agropecuária é um curso profissionalizante de nível médio que compreende atividades de produção vegetal, animal, agroindustrial e paisagística, estruturadas e aplicadas de forma sistemática para atender as necessidades de organização e produção dos diversos segmentos da cadeia produtiva do agronegócio, visando a qualidade e a sua sustentabilidade econômica, ambiental e social.
O Técnico em agropecuária é um profissional capacitado para atuar com atividades ligadas a agricultura e pecuária, além de procurar otimizar os recursos para a implantação de novas técnicas, visando elevar a produtividade, o desenvolvimento econômico e social do meio rural, podendo atuar também como empresário rural e ou desempenhar suas habilidades e competências em órgãos públicos e em empresas privadas ligadas a este meio.
Este curso tem a duração de 3 anos e meio, sendo que 3 anos são desenvolvidos na unidade escolar, e em seguida é realizado o estágio curricular em empresas do ramo. Paralelo ao ensino profissionalizante a escola oferece o Ensino Médio concomitante, formando Técnicos em Agropecuária.